Um profissional de Saúde já
vacinado contra Covid-19 morreu em decorrência da doença nessa quarta-feira, 9.
Fabrício Mantovani, que morava em Maringá, mas trabalhava em Marialva, onde foi
vacinado, tinha 42 anos. O operador de raio-x lutou durante 50 dias contra o
coronavírus, mas não resistiu. Ele deixa mulher e dois filhos pequenos.
O profissional da área da
saúde foi um dos primeiros a serem vacinados em Marialva, diz o secretário de
Saúde José Orlando Benedetti Villa.
“Ele foi imunizado na primeira
leva, trabalhava na linha de frente de nossa referência no município. Ele foi
imunizado em 20 de janeiro com a primeira dose e, 30 dias depois, tomou a
segunda dose. É uma perda e uma tristeza muito grande, um excelente
profissional, uma perda muito grande para nossa estrutura de atendimento”,
afirmou.
A vacina não protege 100%
contra o coronavírus. E cada imunizante tem um grau diferente de proteção. Além
disso, a eficácia pode variar de acordo com cada indivíduo. Nos mais idosos, a
efetividade pode ser menor.
A mãe de Uilson Gonçalves
Araújo tem 74 anos e está hospitalizada com Covid-19. O estado dela é estável.
Mas poderia ser muito mais grave se ela não tivesse sido vacinada, disse o
médico que a atendeu.
“Ela tomou as duas doses da
coronavac, a última dose em abril, aí uma irmã nossa teve covid, acabou
passando para ela e ela foi hospitalizada. Ela está intubada, tentaram colocar
a máscara VNI, mas ela não consegue ficar, por questão de claustrofobia. O
quadro é estável, com melhoras gradativas. Uma questão importante da vacina é
que, segundo o médico, pelo quadro dela, se ela não tivesse tomado as duas
doses da vacina, teria tido uma parada cardíaca, não deixou que a doença
evoluísse de forma agressiva”, contou. (Informações GMC Online)