Imagem Ilustrativa |
A
equipe da CGN recebeu, nesta quinta-feira (02), a informação de um caso muito
surpreendente que ocorreu no Hospital Universitário do Oeste do Paraná.
Na
última segunda-feira, dia 29, deu entrada no Pronto-Socorro, uma criança de
apenas um mês e 15 dias, a qual nasceu no Rio Grande do Sul.
Apesar do parto ter ocorrido
no Estado Gaúcho, os pais da garotinha são moradores de Sede Alvorada, distrito
de Cascavel.
Na chegada à Casa Hospitalar,
a bebê apresentou uma parada cardiorrespiratória, assim, mobilizando o grande
aparato médico.
O caso, conforme repassado à
reportagem, era considerado grave, pois a menina nasceu prematura, com 35
semanas, e ainda não havia ganhado peso considerável.
Felizmente, após o esforço da
equipe, o quadro foi revertido, e a pequena reestabeleceu os batimentos
cardíacos.
Enquanto os médicos ainda
buscavam entender o que havia ocorrido com a paciente, foram surpreendidos por
uma nova parada do coração, a qual também demandou o trabalho árduo da equipe.
Após a nova estabilização, a
criança foi encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica, onde a
equipe especializada já a aguardava.
As informações são de que a
garotinha havia apresentado dificuldades no desenvolvimento psicomotor, assim,
nasceu com algumas condições complicadas, as quais podem ser as causas das
paradas cardíacas.
Um pouco mais tarde, a bebê
apresentou uma terceira parada cardiorrespiratória, a qual, a princípio, não foi
revertida.
Conforme o HUOP, às 17h45, o
médico que cuidava do caso teria confirmado o óbito da menina, sendo que não
havia mais sinais vitais. Desta forma, todos os procedimentos de reanimação e
auxílio à vida foram interrompidos.
Mesmo com o ‘suposto falecimento’, a pequenina seguiu no leito hospitalar, sendo que foi coberta com uma manta, até que os pais fossem comunicados e pudessem vê-la.
Como confirmado pela Assessoria do Hospital, os pais chegaram a ser informados sobre a morte da filha, entretanto, após aproximadamente 40 minutos da ‘constatação da morte’, os sinais vitais retornaram e os atendimentos voltaram a ser prestados.
Após tomar conhecimento do
fato, a equipe da CGN entrou em contato com o HUOP, para buscar mais
informações sobre o que teria ocorrido.
Conforme repassado, após o
médico não encontrar mais sinais vitais, foi iniciado o protocolo de morte, o
qual exigiria a espera de aproximadamente seis horas para a constatação
oficial. Neste período, a paciente teria ficado no leito hospitalar onde estava
sendo atendida.
Para a direção médica, a menina
não morreu e voltou à vida, mas sim, teve um quadro de hipotermia e
rebaixamento dos sinais vitais, mas não chegou a falecer.
O fato é tratado pelo termo
‘morte aparente’, sendo que os fortes remédios teriam baixado os sinais vitais
da garotinha e junto ao quadro de hipotermia, que é uma forma do próprio corpo
proteger a pessoa, os batimentos ficaram praticamente nulos.
A reversão ocorreu após os
remédios perderem parte do efeito e a menina, mesmo não sendo assistida, estar
aquecida, enrolada no cobertor, assim, saindo do quadro de hipotermia.
Sendo ciência ou caso de
intervenção divina, a menina retomou todos os sinais vitais, possibilitando a
retomada do atendimento.
Conforme a Assessoria, a
criança segue sendo acompanhada pela UTI Pediátrica e apresenta quadro estável,
com auxílio dos aparelhos.
Os médicos afirmam que a
condição clínica ainda é grave, sem melhoras ou pioras, entretanto, toda a
estrutura médica está sendo prestada para que ela consiga melhorar e evoluir
para uma alta hospitalar.