O Paraná recebeu a
certificação internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. O
status sanitário conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) é
fruto de um trabalho intenso realizado por mais de 50 anos pelo poder público e
pelo setor privado, além da criação de um dos mais bem estruturados sistema de
sanidade animal pelo Governo do Estado e pela Agência de Defesa Agropecuária do
Paraná (Adapar), que prevê, entre as atividades, a atualização dos rebanhos.
Em 2022, a campanha será
realizada em uma única etapa, iniciada em 1.º de maio e que termina em 30 de
junho. O cadastro atualizado é essencial para que o Estado tenha instrumentos
mais eficazes de monitorar e garantir a saúde dos animais e a qualidade da
produção de carne do estado.
Como fazer a atualização
Durante o período da campanha,
todos os produtores rurais com animais de qualquer espécie devem atualizar as
informações dos rebanhos sob sua guarda. O procedimento é obrigatório. Caso não
faça, além de ser punido com aplicação de multa, o proprietário ficará
impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) – o documento é
essencial para movimentar animais entre propriedades e para abate nos
frigoríficos. A lista dos animais que devem passar pela atualização inclui
bovinos, búfalos, cobras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas e
peixes.
Este ano, a Campanha de
Atualização de Rebanhos acontece em fase única e há a possibilidade de realizar
o processo pela internet, diretamente no site da Adapar no link
www.produtor.adapar.pr.gov.br. Quem preferir fazer a atualização
presencialmente pode procurar as Unidades Locais da agência, os Sindicatos
Rurais ou o Escritório de Atendimento dos municípios.
Responsabilidade de todos
O status sanitário de área
livre de febre aftosa sem vacinação é uma conquista dos produtores paranaenses;
e para mantê-lo, o Governo do Estado aposta no sucesso da Campanha de
Atualização de Rebanhos 2021. “A eliminação da vacina aumenta a nossa
responsabilidade porque temos de aumentar a vigilância. Precisamos estar
atentos, melhorando nosso cadastro e nosso controle de movimentação de animais
para manter o padrão de qualidade que o mundo exige”, reforça Norberto
Ortigara, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento.