Em relação aos casos confirmados, o Paraná está com 67.655 diagnósticos positivos. Dos 382 municípios que registraram notificações de dengue, 335 confirmaram a doença. Em 298 deles há casos autóctones, ou seja, a doença foi contraída na cidade de residência dos pacientes.
As 11 pessoas que tiveram as mortes confirmadas nesta semana, de acordo com o informe, moravam em Pitanga, Pato Branco, Matelândia, Arapongas, Foz do Iguaçu, Cafelândia, Cianorte, Maringá, Londrina, e Cornélio Procópio.
Os óbitos foram de quatro mulheres e sete homens com idades entre 41 e 90 anos. Essas mortes ocorreram entre os dias 1º de abril e 14 de maio deste ano.
“O cenário do aumento de casos e óbitos é em todo Brasil e no Paraná não é diferente. O momento é de cuidado e lembramos a importância da prevenção”, afirma o secretário estadual da Saúde, César Neves.
Segundo ele, é preciso que “a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa. Alguns minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti podem salvar vidas”.
Criadouros
Dados de um levantamento realizado pelos municípios e informados à Secretaria da Saúde, publicado em 3 de maio, mostraram que criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.
O segundo grupo mais relevante para o ciclo de vida do mosquito são depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos.
Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, no solo, como as cisternas e caixas d’água.
Informações: RIC Mais