No local, a família informou que recebeu inclusive orientações para buscar junto ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) ajuda para a transferência da idosa.
O caso acontece em meio ao problema de falta de leitos registrado no Paraná e também na saúde pública de Ponta Grossa.
Procurada, a Sesa, responsável pela gestão de leitos, informou que há uma grande demanda em todo o estado ocasionada por traumas, cirurgias eletivas e também casos de síndrome respiratória.
A pasta ainda informou que gerencia o acesso dos pacientes que precisam de transferência de acordo com a demanda, "por meio do Complexo Regulador e dos critérios de prioridade e gravidade de cada caso" e ressaltou que "pacientes em fila não estão desassistidos, e que as UPAs possuem equipamentos e profissionais capacitados para atendimento".
Segundo a prefeitura, na quinta, 27 pessoas estavam internadas nas duas UPAs da cidade.
30 horas de espera
Segundo a família, a idosa ficou durante todo a quarta-feira em um banco. À noite, ela conseguiu ser realocada em uma poltrona no local enquanto recebia soro e era medicada.
Para tentar amenizar o desconforto, a família levou cobertas e travesseiros para a idosa.
"Não tinha maca. Agora que ela foi acolhida para dentro, a gente consegue ver que isso aqui está saturado, está cheio. Não libera maca, está o tempo inteiro cheio de gente", desabafou o filho.
Informações: G1