Chamou a atenção dos profissionais o nível de sedação de todas as pacientes – avaliado como desnecessário para um parto.
Outras atitudes também foram consideradas incomuns como uma cabana improvisada para ocultar a visão do rosto da paciente, pedido para que o marido da segunda gestante atendida deixasse a sala de parto e um flagrante de ereção.
Foi após a segunda cirurgia que a equipe decidiu trocar o centro cirúrgico e realizar o terceiro parto em uma sala que seria possível gravar o procedimento.
Entenda o caso
Imagens mostram Giovanni introduzindo o pênis na boca da paciente. Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. A pena prevista é de 8 a 15 anos de prisão.
Além de entregar o vídeo com as imagens do estupro, os funcionários informaram que um dos profissionais do plantão chegou a recolher frascos dos anestésicos usados na última paciente e também gazes e papéis usados pelo anestesista para limpar a gestante.
A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, responsável pela prisão, apura se mais mulheres foram vítimas de Giovanni.
O anestesista trabalhava há seis meses em 3 hospitais da rede estadual de saúde.
Informações: Banda B