Em levantamento do Ministério
da Saúde divulgado na quarta-feira (6), O Ministério da Saúde confirmou
que Brasil soma 106 casos confirmados de
varíola dos macacos (Monkeypox). A maioria (75) foi registrada em São Paulo. Em
seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos.
Em Minas Gerais, foram três
casos da doença. No Ceará, no Paraná e no Rio de Grande do Sul foram dois
registros em cada estado. Há também confirmação de infecção pelo vírus no
Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, com um caso cada.
O órgão destacou que segue em
articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento
dos contatos dos pacientes. Isso é feito por meio da Sala de Situação e Centro
de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).
O vírus
A varíola causada pelo vírus
hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda
do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.
Trata-se de uma doença viral
rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de
pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A
doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com
objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas
pelo doente.
Não há tratamento específico,
mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação
das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas
imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados,
pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8
anos.
Os primeiros sintomas podem
ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados,
calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas
desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões
genitais.
Para a prevenção, deve-se
evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham
cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo
infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e
sabão ou utilizando álcool gel.