Conforme as informações das autoridades, o crime aconteceu por volta das 9h. Os corpos de Maria Alice e Lavínia foram encontrados pelo pai delas no horário de almoço, que foi o momento em que ele retornou para casa.
A prisão da responsável pelo crime aconteceu por volta das 22h. Ela estava em uma área de mata. Após ser capturada, as equipes de segurança a encaminharam para um hospital, onde recebeu alta nesta quarta-feira (28).
A equipe de reportagem do Metrópoles conversou com o delegado que está á frente do caso, Daniel Moura, que deu detalhes sobre o ocorrido. De acordo com o delegado, havia um frasco de veneno para rato aberto e outro fechado, uma caixa d'água cheia com uma extensão elétrica ligada dentro, como se a acusada tivesse a intenção de eletrocutar as filhas.
“Os corpos das vítimas estavam na área da frente da casa, em cima de um colchão e cobertos por um lençol, com sinais de lesão por arma branca [faca]. Cada uma estava com um ferimento na região do tórax”, afirmou o delegado. O casal vivia na residência com as crianças.
As autoridades buscam saber o que motivou a mulher a matar as próprias filhas.
De acordo com Moura, o pai das meninas encontrou as duas mortas ao chegar em casa para levar alimentos. “Ele está totalmente abalado por causa das circunstâncias do crime. Está perplexo”, contou o delegado.
“Ele [o pai] se deparou com o portão trancado, mas disse que estranhou porque tinha deixado o portão aberto. Ela [Izadora] não respondeu, e ele ficou meia hora chamando do lado de fora. Quando conseguiu entrar, ele viu na área um colchão e um cobertor por cima. Ao perceber os sinais de sangue, tirou o cobertor e viu as duas filhas mortas”, relatou Moura.
O delegado diz que a linha de investigação está bem adiantada, considerando a forma como o crime foi praticado e “a faca utilizada para matar as meninas”. Moradores relataram aos policiais que a relação do casal era “conturbada” e que ela havia iniciado tratamento psicológico, mas que suspendeu há alguns meses.
Com informações da TN Online