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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Dias antes de morrer, vítima denunciou PM por ter provocado morte da filha em parto precoce


Franciele Cordeiro e Silva, ex-mulher do policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, que foi morta a tiros por ele no final da tarde desta terça-feira (13), denunciou o agente de segurança por ter provocado a morte da filha cinco dias após um parto precoce (sete meses), que aconteceu em março deste ano. A vítima relatou a situação em um boletim de ocorrência (BO), que a reportagem da Banda B teve acesso aos detalhes. A denúncia foi feita na Casa da Mulher Brasileira, na última sexta (9), quatro dias antes de ser morta.


A denúncia feita por Franciele junto à polícia aponta que Dyegho colocou um medicamento abortivo nas partes íntimas dela, alegando ser uma bolinha lubrificante. A situação teria acontecido pela primeira vez quando a vítima estava com dois meses de gravidez.

“Como a vítima sempre tomava banho depois de manter relações, neste dia ela achou estranho que ele não queria que ela fosse para o chuveiro. Ela achou estranho e acabou indo. No momento que fez ‘chuveirinho’ viu sair um produto branco e logo desconfiou ser o medicamento abortivo. Que ao questionar o Noticiado ele confessou ser Citotec (medicamento abortivo) e pediu desculpas. Que por causa disso eles brigaram e ele foi embora de casa. Mesmo assim ele insistia para ela abortar”, diz trecho do boletim do ocorrência.

“Por algumas vezes foi na casa da vítima mas ela não manteve relações sexuais com ele. Que a vítima sempre disse que jamais abortaria, tanto é que chegou a ganhar a criança com 7 (sete) meses. No dia que a vítima tinha comprado o quarto da bebê ele pediu para conversarem e ver o quartinho. Que ele ajudou ela a montar o berço. Neste dia eles mantiveram relações sexuais e ele novamente chegou com uma caixinha de ‘bolinha lubrificante'”, aponta o BO.

Ainda, durante a última sexta, Franciele afirmou que recebeu uma ligação de Dyegho. Segundo a vítima, ele a ameaçou e afirmou que “iria pagar tudo o que fez” porque “não sabia do que ele era capaz”. A mulher ainda disse que o jovem falou que “estava ao ponto de fazer cagada”.

Em seguida, conforme aponta o BO, Franciele desligou o telefone na cara do ex e recebeu um aviso de sua outra filha, que teria dito que viu o PM em frente à residência onde ela morava.

Nascimento e morte da filha de Franciele

Já com sete meses de gravidez, uma outra situação suspeita teria acontecido após uma nova relação sexual, mas, após sentir fortes dores abdominais e sangramento, a vítima foi levada às pressas ao hospital. Em seguida ela deu luz a filha.

“Quando chegaram no hospital, a vítima estava anestesiada e o Noticiado começou a chorar e pedir perdão por tudo que fez para ela e para a filha. A vítima não entendendo nada perguntou o motivo mas ele não falou. A vítima não queria acreditar. Quando a criança faleceu, a vítima ficou com depressão e ele foi afastado por um mês do trabalho pelo psiquiatra. Como a vítima ficou sem reação, com depressão, e a mãe dele estava na casa deles, acabou não contando nada para ninguém, bem como pediu sigilo para sua advogada e médicos pois tinha muito medo da reação dele (até mesmo porque ele é policial militar). Ressalta também que sua gestação correu tudo bem, seu pré natal estava perfeito”, completa.

Após o nascimento e a morte, segundo o BO, ela ficou com depressão e o policial ficou afastado por um mês do trabalho pelo psiquiatra.

Informações: BANDA B

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