O americano revelou que começou a usar o remédio em janeiro de 2021, após ser diagnosticado com ansiedade e depressão. Dois meses depois, a pele das orelhas, pescoço e rosto ganhou um tom de azul acinzentado, que rapidamente se espalhou para os braços, mãos e pernas. Monk diz que interrompeu o tratamento algumas semana depois, mas a pele continuou escurecendo. Ele relatou também que os olhos ficaram sensíveis ao sol, frequentemente irritados e vermelhos.
Monk procurou médicos, que descartaram a relação dos sintomas com outras doenças ou condições autoimunes. “Os especialistas disseram que eu estava saudável, e eu não tinha outros sintomas importantes. O fato é que eles realmente não sabem porque eu estou mudando de cor”, contou o americano.
A principal suspeita dos médicos é que ele desenvolveu uma reação à fluoxetina. O professor de medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Wilson Lessa Júnior, contou ao Metrópoles que o antidepressivo é da classe dos inibidores seletivos da receptação da serotonina, que pode regular a síntese de melanina, pigmento que dá cor à pele.
O psiquiatra explicou que em casos raros o remédio pode desencadear a produção excessiva da melanina. “A fluoxetina aumenta a atividade da enzima tirosinase e aumenta a melanogênese”, finalizou.
Informações: RIC Mais