Karina Souza é natural de São Pedro do Ivaí, mas foi morar nos Estados Unidos há muitos anos, em busca de melhores oportunidades. Em agosto de 2021, ela visitou sua terra natal e decidiu fazer uma surpresa para sua babá, a Dona Clarice.
O vídeo viralizou nas redes sociais, pois ela aparece de surpresa na casa da babá que cuidou dela há 24 anos. O registro foi incrível e emocionou os internautas. Veja o vídeo:
Após o vídeo repercutir, Karina decidiu pedir apoio dos conterrâneos, brasileiros que moram os EUA, seguidores das redes sociais e do público que prestigiou o vídeo. O objetivo era arrecadar dinheiro para demolir a casa antiga da babá, que ainda era de madeira, e construir uma nova de alvenaria.
A campanha obteve sucesso, e a casa da Dona Clarice foi demolida, e começou a construção do seu sonho, que era ter uma casa nova e de qualidade. No entanto, Karina Souza surpreendeu a todos com uma publicação no Facebook e no Instagram. Na postagem feita em suas redes sociais, ela conta que o empreiteiro contratado abandonou a obra. O vídeo foi publicado nessa terça-feira (13) e Karina ainda alega que foi feito pagamento adiantado e que o sonho virou um pesadelo.
Assista o desabafo:
A reportagem do Canal HP entrou em contato com o responsável da obra. Ele reconheceu que recebeu adiantado, mas afirma que está disposto a devolver. Além disso, o construtor afirma que só deixou a obra por não conseguir dar conta de entregar no prazo estipulado.
“Foi pago uma parte e eu fiz boa parte da construção. Tem um valor a ser devolvido a dona Clarice, e estou em conversa com a advogada dela para fazer um acordo. Parei a obra, porque eu não conseguiria estar entregando no prazo que tinha e a filha dela me disse que poderia faltar uma semana para eu entregar que não teria conversa com ela que iria procurar os direitos dela, então sempre houve este tipo de ameaças. Eu decidi parar a construção e pedi a dona Clarice e a arquiteta que fizesse um levantamento das porcentagem da obra já construída e me passasse o valor que eu ficaria devendo a elas, e então entraríamos em um acordo amigável a todos. Não estou negando a pagar, porque não quero o que não é meu”, disse o construtor.
Um processo foi aberto para que o caso seja solucionado judicialmente.
