A Justiça concedeu liberdade provisória para o homem de 29 anos suspeito de abusar sexualmente uma recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tem 22 anos. O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (01) em Marumbi, no norte do Paraná.
A decisão que determinou a soltura é do juiz João Gustavo Rodrigues Stolsis, da Vara Criminal de Jandaia do Sul. O magistrado permitiu a liberdade do suspeito após pagamento de R$ 2 mil de fiança.
O homem também não poderá se aproximar da vítima e dos familiares dela, sob risco de ter a prisão preventiva decretada em caso de descumprimento.
Na decisão, o juiz cita que o suspeito negou as acusações e disse que "tudo ocorreu de forma consensual". Para soltá-lo, o magistrado sustentou que "apesar da gravidade do delito, a liberdade do autuado não ocasiona riscos à ordem pública".
O crime
Uma recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 22 anos, foi estuprada no início da tarde desta quinta-feira (01/09), em Marumbi, no norte do Paraná. O autor foi preso em flagrante pela Polícia Civil e encaminhado à delegacia de Jandaia do Sul.
De acordo com o delegado Gustavo de Pinho Alves, a vítima compareceu na delegacia por volta das 14 horas desta quinta-feira (1) e relatou que estava trabalhando na coleta de informações para o Censo 2022, quando chegou à residência do autor. Ela foi atendida pelo homem, de 30 anos, que solicitou que ela entrasse na casa dele, pois estaria preparando almoço e as panelas estavam no fogo.
A vítima entrou na casa e, segundo a polícia, fez todas as perguntas do Censo. Quando terminou foi surpreendida pelo homem que a beijou a força. Na sequência, ele a jogou no chão, a agarrou e passou a mão em suas partes íntimas. Em determinado momento ele a indagou se realmente não queria nada e, diante da recusa, a deixou ir embora.
A vítima acionou a polícia que foi até a casa do estuprador que foi preso e levado à delegacia. “No primeiro momento ele negou. Depois durante interrogatório na delegacia, ele confessou. Todavia, alegou que foi consensual”, informou o delegado.
Segundo o delegado, o crime configura estupro porque o autor usou a força física para beijar e passar as mãos no corpo da vítima.
Informações: TN Online