Segundo o depoimento da avó, que é quem cria a menina desde pequena, o abusador foi casado com a filha dela durante 3 anos, mas a neta nunca morou com o casal. Mesmo depois da separação, a família manteve um relacionamento amigável com ele. "Quero justiça, ele sabia que ela era especial e a gente confiava nele, como se fosse um parente, a gente tinha respeito por ele. O que ele fez foi uma crueldade com a minha neta", relatou.
Ela contou que havia saído de casa com a neta para buscar uma cesta básica e que a menina acabou voltando antes, de carona com uma amiga. Ela recomendou que a neta não saísse de casa e que trancasse a porta, mas, ao retornar, a menina não estava em casa.
"Quando eu saí para procurar, ela chega correndo, assustada no portão, com o rosto e o pescoço todo marcado. Ela tentou esconder o que tinha acontecido, mas depois que eu pressionei ela decidiu falar a verdade. Eu cheguei a ir na casa dele ( abusador), perguntar se ele tinha visto ela e ele me disse que não, que só viu ela correndo na rua", contou a avó da menina.
A responsável pela menor acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil. A menina foi encaminhada para o Hospital da Providência, onde foram constatadas lesões na região perianal, que comprovam que ela foi violentada.
De acordo com o delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP) Felipe Ribeiro Rodrigues, a prisão em flagrante deve ser convertida em prisão preventiva. Ainda segundo o delegado, o preso negou as acusações durante o depoimento, mas informalmente, teria assumido o fato a um parente.
A menina está recebendo acompanhamento psicológico.
Informações: TN Online