A docente, que também foi fotografada utilizando bottons de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), trabalha na instituição de ensino há mais de uma década. A direção do estabelecimento afirmou que ela nunca havia dado problemas antes.
No entanto, ao tomar essa atitude (fazer apologia ao nazismo), a educadora comete um crime, segundo a Lei 7.716/1989. A Constituição prevê que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, com pena de reclusão de um a três anos e multa ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime for cometido em publicações ou meios de comunicação social.
A Lei também diz que fabricar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo também é crime. A pena é reclusão de dois a cinco anos e multa.
Posicionamento da instituição
A equipe de reportagem da Revista Fórum entrou em contato com a direção do colégio, que afirmou que a ação cometida pela professora não se enquadra nas orientações dadas pelo estabelecimento de ensino.
“Eu soube desse fato ontem e tomei as medidas internamente. Não é a nossa metodologia e nem o nosso jeito de ser. Nós sempre procuramos ficar neutros e é esta a orientação que a escola passa aos alunos, pais e professores. A posição da escola é totalmente contrária ao que aconteceu”, disse Irmã Edites, diretora da escola.
“Com certeza foi um ato de imprudência da professora e a escola já tomou as primeiras medidas internas com ela dentro do que diz o nosso regimento”, concluiu.
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Informações: TN Online