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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Criança de 2 anos morre após ser liberada 3 vezes de hospital no Paraná; família acusa negligência



Uma família acusa o Hospital Municipal de Araucária (HMA), na região metropolitana de Curitiba, de negligência após a morte de uma criança, de 2 anos, diagnosticada com virose e desidratação. Segundo parentes da menina, ela foi levada para a unidade de saúde pelo menos três vezes antes de morrer.

Em relato à Rádio Plug, a avó de Helloara Silveira afirmou que a menina foi atendida no Pronto-Atendimento Infantil (PAI), que é anexo ao HMA. Embora tenha ido pelo menos três vezes ao hospital, a criança recebeu os mesmos diagnósticos e medicações, disse Senia Silveira.


“Ela [Helloara] chegou com febre de 39ºC, vômitos e dor no estômago. A médica deu soro e liberou a menina após a medicação”, disse a avó, sobre o atendimento recebido pela neta no pronto-atendimento, na sábado (24).


Um dia depois, contudo, o quadro da menina se manteve o mesmo. Helloara foi levada ao hospital novamente às 18h e recebeu, mais uma vez, soro.

“No domingo, ela passou mal de novo e foi levada para o PAI novamente. Deram soro mais uma vez. Tenho foto que mostra que ela estava com 40ºC. Falaram que era normal e que a medicação precisava fazer efeito. Minha filha falou: ‘Interna ela logo, não quero levar ela para casa assim. Não aguento mais vir aqui’. Responderam que virose era assim mesmo”, prosseguiu Senia.


No início da madrugada de segunda-feira (26), os vômitos apareceram acompanhados de choro, disse a avó. Por volta das 9h, a menina passou a desmaiar, e manchas pretas surgiram pelo corpo dela.


Segundo Sênia, a mãe da menina solicitou um carro de transporte por aplicativo para levar novamente a menina ao hospital.


“Dentro do carro, ela teve uma parada cardiorrespiratória, e o motorista ajudou. Quando chegou no hospital, se juntaram em 15 médicos e enfermeiros para pegar minha neta e levar para uma salinha. Depois levaram minha filha para outra sala e dali meia hora foram falar que minha neta estava morta. Disseram que ela morreu de vômito e desidratação.”


A mulher afirmou que apenas dois medicamentos foram receitados para tratar a menina: paracetamol e dipirona. Ela, que acusa a equipe médica de negligência, questionou o porquê de exames não terem sido feitos.


“Não tiveram coragem de fazer um exame de sangue, um raio-X. Não fizeram nada pela minha neta. Estou velando minha neta hoje! Quero Justiça. Ela não morreu de vômito e desidratação, e eu quero saber o que aconteceu”, protestou.


O corpo de Helloara foi sepultado nesta quarta-feira (28) no Cemitério Municipal Jardim Independência. O atestado de óbito da criança aponta que ela morreu em decorrência de choque hipovolêmico, condição provocada pela perda de grande quantidade de líquido e sangue, além de desidratação e vômitos.


Tia da menina, Shayene Francine afirmou à Banda B que irá registrar um boletim de ocorrência sobre o caso nesta quinta-feira (28).


O que diz a Prefeitura de Araucária

A Banda B procurou a Prefeitura de Araucária, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

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