ECONOMIA SEMPRE PERTO DE VOCÊ!

CONSTRUIR OU REFORMAR? ESSE É O LUGAR...


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Número de mortos após terremoto que atingiu Turquia e Síria passa de 3,6 mil; OMS diz que até 20 mil pessoas podem ter morrido


 Autoridades da Turquia e da Síria informaram na noite de segunda-feira (06/02) que já passa de 3.600 o número de mortos pelo terremoto que atingiu na madrugada uma região de fronteira entre os dois países.

O tremor de magnitude 7,8 na escala Richter sacudiu o sudeste da Turquia e o noroeste da Síria. Na Turquia, foram confirmadas 2.316 mortes, além de pelo menos 1.300 mortes na Síria. O número de vítimas deve aumentar nas próximas horas. Milhares de pessoas também ficaram feridas.

O abalo ocorreu às 4h17 (horário local) e seu epicentro foi próximo à capital da província de Gaziantep, um importante centro industrial no sudeste da Turquia. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro ocorreu a uma profundidade de 18 quilômetros. O terremoto inicial foi seguido por dezenas de réplicas, incluindo um tremor de magnitude 7,5.

O fenômeno também foi sentido na capital turca, Ancara, no Líbano, no Chipre e até na capital egípcia, Cairo. Milhares de edifícios desabaram em uma ampla área de centenas de quilômetros, desde o norte da Síria – palco de uma guerra civil há quase 12 anos –, em cidades como Aleppo, até o sudeste da Turquia, onde foi afetada a maior cidade da região, Diyarbakir. Equipes de regaste buscam por sobreviventes nos escombros.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que o número de mortos deve subir significativamente devido à grande quantidade de prédios danificados. O representante regional de emergência da OMS para o Mediterrâneo Oriental, Rick Brennan, afirmou que a agência da ONU enviou reforços para sua equipe em Gaziantep e disse que os trabalhos de resgate foram prejudicados pelos tremores secundários.

Sobre a Síria, Brennan afirmou que o terremoto é mais uma tragédia que se soma à crise humanitária que atinge o país, que enfrenta graves problemas econômicos e um surto de cólera. "A convergência de todas essas crises está causando um enorme sofrimento."

Sob controle do regime sírio, a cidade de Aleppo registrou vários tremores secundários. A DW conseguiu falar por mensagens de WhatsApp com uma moradora de 30 anos que não quis citar o nome por questões de segurança. "A maioria das pessoas que estão ajudando a retirar as pessoas dos escombros são civis. Grande parte não tem formação para fazer trabalho de resgate. É muito perigoso. A qualquer momento, eles podem ser soterrados", explicou a testemunha, que disse sentir a terra tremer a toda hora. "Talvez também seja apenas o meu corpo, estou em choque."

"Precisamos urgentemente de doações de sangue. Já pediram a todo mundo aqui para doar sangue porque o número de feridos aumenta a toda hora", descreveu. "Pediram para as pessoas aqui em Aleppo para que deixem suas casas, mas quase ninguém saiu. Não sabem para onde ir e também não têm dinheiro para ficar num hotel", disse.

Informações: dw.com

CLIQUE AQUI PARA ENTRAR NO GRUPO DE WHATSAPP DO CANAL HP

SÃO JOÃO DO IVAÍ

SÃO PEDRO DO IVAÍ

GODOY MOREIRA