O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil do Paraná, divulgou orientações sobre as recentes ameaças de massacres em escolas.
A primeira orientação é evitar o “efeito contágio”, pois ao compartilhar notícias de massacre ou de possível atentado, seja por texto, fotos, áudios ou qualquer material, isso pode encorajar algum infrator a concretizar o ataque. A história mostra que esse é um meio de aumento de casos.
Apesar disto, a polícia pede que todos fiquem calmos quando se depararem com algum post assim na internet, pois a maioria é fake news, criada pelos próprios alunos com a intenção de gerar insegurança, pânico, para ter visibilidade, fazer brincadeiras de mau gosto ou até mesmo impedir as aulas.
Outra medida é para que os pais monitorem o que os filhos estão acessando e compartilhando na internet e com quem estão conversando (incluindo chats de jogos/videogame). É preciso saber quais redes sociais eles usam perfis que estão usando.
A polícia também recomenda criar o hábito de sempre verificar o que os seus filhos guardam em seus armários e gavetas, bem como, antes de saírem para a escola, o que estão carregando na mochila.
Por fim, é preciso conversar com os filhos e explicar o perigo de compartilhar informações sem ter certeza de sua veracidade. O jovem poderá ser responsabilizado por ato infracional caso anuncie de forma falsa que irá ocorrer algum massacre.
*Mas, o que fazer se uma ameaça aparecer nas minhas redes sociais? *
A Polícia Civil do Paraná orienta:
Primeiro, tire print da mensagem com a ameaça de maneira que seja possível identificar o número de telefone ou o perfil da rede social do ameaçador, bem como demais dados que identifiquem o agressor e a rede social utilizada para veicular a ameaça.
Não compartilhe, para não gerar mais pânico. Leve as informações à polícia urgente.
Se a ameaça se tratar de escola, colégio, hospital e faculdade em Curitiba, ligue para o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber): (41) 3304-6800.
Se a instituição de ensino for na Região Metropolitana de Curitiba ou interior do Paraná, vá a uma delegacia local. Ou utilize o Disque-denúncia 181.
Informações da RIC Mais