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quinta-feira, 6 de abril de 2023

VÍDEO: Vereadora critica detector de metais em escolas e sugere que criminosos precisam de afeto


 A vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT) sugeriu durante uma sessão da Câmara de Maringá, que a sociedade deve dar afeto aos criminosos que realizam massacres como o registrado na manhã de ontem (5) em Blumenau, que deixou 4 crianças mortas. Segundo a vereadora, "por trás de cada ataque, existem histórias de jovens que não encontraram o seu lugar na sociedade".


O pronunciamento de Ana Lúcia, se deu devido a uma proposta apresentada pelo vereador Delegado Luiz Cláudio Alves (Republicanos), que defende a instalação de detectores de metais nas escolas do município. O requerimento foi apresentado após o ataque registrado na última semana em São Paulo, quando um aluno matou uma professora a facadas. A vereadora, que também é professora é contra a proposta e classificou a medida como esdrúxula.

"Engraçado que as mesmas pessoas que defendem o armamento da sociedade até os dentes, depois tem que ficar correndo atrás de ações esdrúxulas, como esse requerimento. Essa idéia é muito preocupante, pois vai ao encontro de uma sociedade que eu não defendo" disse a professora.

Um dos argumentos que a vereadora apresentou para ser contra a proposta é que formar filas de crianças para passar pelo detector de metais daria muito trabalho aos professores, pois cada escola possui centenas de alunos. "A logística em filas indianas seria impossível no contexto escolar. Os detectores de metais não resolveriam a raiz do problema" defendeu.

A vereadora avaliou que controlar a entrada de metais, vai transformar o ambiente escolar em um local paranoico. "Se as escolas não forem locais acolhedores em que a paz, o respeito e a empatia sejam os valores máximos, o número de jovens revoltados com armas deverá aumentar e muito, independente da "gambiarra" que se faça no processo" finalizou Ana Lúcia.


O posicionamento da professora foi duramente criticado por outros vereadores, como o próprio delegado autor do projeto. "As crianças passarem pelo detector de metais não é constrangedor como disse a vereadora. Constrangedor é uma família ficar sem um ente querido. Não sei se a professora é capaz de interpretar o texto que ela leu, mas não vejo nenhuma possibilidade de constrangimento às crianças" defendeu Luiz Alves.

A proposta de requerimento encaminhada à Prefeitura foi aprovada pela maioria. Só votaram contra o texto a vereadora Ana Lúcia Rodrigues e Dr. Manoel Sobrinho.

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