São João do Ivaí agora enfrenta uma crescente preocupação de saúde pública com o surto de dengue que assola a região. Os dados divulgados pelo boletim epidemiológico nesta terça-feira (30) revelam um aumento alarmante nos casos da doença.
Na semana passada, os números já indicavam uma situação preocupante: 341 notificações, 25 casos positivos e 17 negativos.
No entanto, os números divulgados hoje apresentam uma realidade assustadora: o número de notificações subiu para 361, dos quais 191 casos foram confirmados como positivos para dengue. Os casos negativos também aumentaram, chegando a 64.
O salto nos casos positivos reflete uma tendência preocupante de propagação da doença na região. As autoridades de saúde estão intensificando esforços para conter a disseminação do vírus, mas a situação exige a colaboração ativa de toda a comunidade.
Medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e cuidados extras com a higiene pessoal, tornam-se ainda mais essenciais diante desse cenário.
A conscientização pública e a participação ativa de cada indivíduo são cruciais para combater a propagação da dengue e proteger a saúde de todos. São João do Ivaí enfrenta um desafio de saúde pública, assim como todos os municípios da região e grande parte do país. O ministério da Saúde divulgou um alerta nesta com números impressionantes, apontando a pior epidemia de dengue da história.
Situação no Brasil
Nas primeiras semanas de 2024, o Brasil já registra um acumulado de 217.841 casos prováveis de dengue. Há ainda 15 mortes confirmadas e 149 em investigação. Com base nos números, a incidência da dengue no país é de 107,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade da doença está em 0,9%. No balanço anterior, referente às três primeiras semanas de 2024, o país registrava 12 mortes e 120.874 casos prováveis da doença. Havia ainda 85 óbitos em investigação. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Saúde, durante encontro entre representantes da Sala Nacional de Arboviroses, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), em Brasília. A pasta também divulgou dados sobre Chikungunya no país. Nas quatro primeiras semanas de 2024, foram contabilizados 12.838 casos prováveis. Há ainda três mortes confirmadas e 11 em investigação. A incidência de Chikungunya no país é de 6,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade da doença está em 0,02%. No balança da semana passada, referente às três primeiras semanas do ano, o país contabilizava 7.063 casos de Chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Foi confirmada uma morte pela doença e oito estão em investigação. (Agência Brasil)
