A sibipiruna fica na pista de caminhada do Jardim Custódio e, segundo os técnicos da Prefeitura, estava com o seu sistema radicular saudável. Por isso, foi usado o "parafuso". O sistema radicular é, em outras palavras, a ligação da árvore com o solo.
Para dar sustentação à árvore, os técnicos usaram a técnica do cabeamento e o parafusamento. Dessa forma, eles acreditam ser possível evitar o tombamento.
Em entrevista à rádio CBN Maringá, o engenheiro agrônomo Gionelton Castro, coordenador do Plano Municipal de Arborização de Marialva e técnico em Meio Ambiente, explicou o procedimento adotado.
“Primeiro, nós fizemos uma vistoria e verificou-se que a árvore tinha uma rachadura, com potencial de risco alto. Em uma condição normal nós faríamos a remoção. Como houve pedidos para preservação, nós optamos por técnicas que já são utilizadas há muitos anos nos Estados Unidos, que é o suporte suplementar da árvore, que pode ser o reforço com cabos de aço, roscas, entre outras ações”, disse.
Segundo ele, existem normas e estudos científicos que orientam nesse caso. Foi usado um cabo de aço de 5,16 polegadas, porcas de meia polegada, barras roscadas e olhais de meia polegada. Antes desse trabalho, foi feita uma poda para reduzir o peso da árvore.
“A parte mais difícil por perfurar o tronco, mas depois disso conseguimos fazer o serviço”, contou.
A sibipiruna é uma árvore de grande porte, nativa do Brasil, que chega a medir 28 metros de altura.
Informações: TN Online