Maurílio dos Santos Marçal, de
43 anos, natural de São João do Ivaí, é foragido da justiça. Ele foi condenado
a 48 anos de prisão por estupro de vulnerável. Pesa sobre ele a acusação de que
teria abusado sexualmente das sobrinhas.
Quem entrou em contato com o
Canal HP foi o cunhado do acusado e pai das vítimas. A família pede por justiça,
e estão sofrendo com a impunidade. “Quem souber do paradeiro dele, que informem
a polícia para que o mandado de prisão seja cumprido. Ele cometeu um crime
grave contra minhas filhas e tem que pagar por isso”, disse o pai.
Segundo informações do pai das
vítimas, Maurílio morou na casa dele de 2013 a 2018, e trabalhava em seu hotel.
Durante o período não houve qualquer tipo de suspeita. Porém, após ele ter ido
embora da casa, as filhas estavam depressivas e uma delas relatou na escola os
abusos, colocando toda a situação à tona.
“Em 2015, ele começou a abusar
das minhas três filhas, e estes abusos perduraram até os 14 anos
delas. Uma irmã não sabia do que acontecia com a outra. Seis meses depois que
ele foi embora em 2018, minha filha expos a situação na escola, e então eu e
minha esposa, que é irmã dele, tomamos conhecimento”, conta o denunciante.
Na época os pais souberam que
todas as filhas foram abusadas. O tio negou que tivesse abusado das sobrinhas.
As meninas passaram por acompanhamento psicológico, que comprovaram o trauma.
“Teve o julgamento em primeira
estância em 2019 e o acusado recorreu em liberdade, tendo este direito por ser réu
primário. Porém, foi para estância superior e no mês de setembro desse ano o
processo transitou em julgado, e todas as chances de recorrer se esgotou e ele
foi condenado a 48 anos de prisão”, destaca o cunhado.
“Porém como a justiça é muito
lenta, ele teria sido instruído a fugir. A Polícia de São João do Ivaí foi para
cumprir o mandado de prisão, e os pais dele disseram que ele foi trabalhar no
Mato Grosso. Estamos com uma sensação de impunidade, porque ele foi condenado e
deveria estar cumprindo a pena”.
Quem tiver informações sobre o
paradeiro do condenado, entre em contato com a polícia para que seja cumprido o
mandado de prisão.
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