Os funcionários da Adapar aprovaram greve a partir do dia 22 de novembro caso a direção da Adapar mantenha a proposta de plano de carreira entregue em projeto de lei à Secretaria da Agricultura. A deliberação pela greve foi aprovada em assembleia virtual realizada no dia 16 de novembro conjuntamente por Sindefesa e Senge-PR.
O Sindivet e o Sintag também devem aderir à paralisação, após reunião
específica. A paralisação ocorre porque o anteprojeto de Lei – “APL feito pela
Direção da Adapar” não contou com a participação e aprovação da categoria. Por
isso, após apresentar à SEAB, irá buscar apoio
junto aos deputados estaduais para apreciarem o “APL dos Servidores” com
redação aprovada quase por unanimidade.
A greve obteve 336 votos
favoráveis. Apenas dois votos foram contra e ainda ocorreram 7 abstenções. Dos
385 presentes na assembleia virtual, 345 votaram para aprovar tanto a
paralisação, caso a negociação não seja retomada, como o envio de uma carta aos
deputados estaduais e iniciativa privada com cópia do anteprojeto.
Anteprojeto destaca melhorias
nas carreiras
O APL dos Servidores promove
adequações e atualizações na lei que criou a carreira da Adapar. O texto busca
modernizar a Agência e prepará-la para conquistar novos mercados que melhor
remuneram, tendo em vista a recém reconhecimento Internacional do Paraná como
“Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação”.
Neste sentido, os servidores
APL solicitam melhorias na remuneração, pois além de não terem a reposição da
inflação acumulada em 29,52%, os servidores da Adapar recebem quase metade do
que Santa Catarina paga, sendo o maior concorrente nas exportações do
Agronegócio. Em comparação a outros estados, o salário dos servidores da Adapar
está em 8º lugar, abaixo de estados que
não possuem relevância para o agronegócio nacional.
“O valor inicialmente proposto
pela Adapar sequer repõe a inflação acumulada em 29,52% e, na avaliação da
categoria e de informações da Adapar, apenas repõe um valor referente ao
reajuste de 2011 concedido a todos os servidores do estado, exceto a recém
criada Adapar”, dizem os sindicatos que encaminham a carta.