O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso em
casa, em Curitiba, por volta das 7h desta sexta-feira (25), de acordo com a
Justiça Federal. A investigação que originou o mandado de prisão apura supostos
crimes na concessão de rodovias do estado. Esta é a segunda vez que Beto Richa
foi preso.
A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
Dirceu Pupo Ferreira, contador da ex-primeira dama Fernanda Richa, é outro alvo
de prisão preventiva. De acordo com fontes do G1 Paraná, ele também foi preso.
"Carlos Alberto Richa [Beto Richa] e Dirceu Pupo
Ferreira atuaram de forma deliberada no sentido de influenciar o conteúdo dos
depoimentos de testemunhas no contexto de complexa investigação envolvendo
esquema de corrupção sistêmica e lavagem de dinheiro", diz um trecho da
decisão judical que autorizou as prisões.
As prisões foram decretadas pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro,
da 23ª Vara Federal de Curitiba. O pedido foi feito pelo Ministério Público
Federal (MPF) em um desdobramento da Operação Integração – que foi uma fase da
Lava Jato, que investigou a concessão de rodovias no Paraná.
Beto Richa e Dirceu Pupo Ferreira foram presos por policiais
federais. Os dois foram levados para a Superintendência da Polícia Federal
(PF), em na capital paranaense.
O ex-governador é investigado pelos crimes de corrupção,
lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A defesa de Beto Richa disse que ainda não teve acesso ao
processo e, por isso, não vai se manifestar. O G1 tenta localizar o advogado de
Dirceu Pupo Ferreira. (G1 Paraná)