A 54ª Delegacia Regional da
Polícia Civil (54ª DRP) de Ivaiporã concluiu nesta quarta-feira (14), o
inquérito policial que investigou a morte Wellington Hereman Dela Torres, 39
anos. Há 10 dias, ele foi encontrado caído com ferimentos em um terreno baldio,
na Rua Projetada, no conjunto habitacional José Pachulski, em Jardim Alegre.
Ele chegou a ser encaminhado
ao Hospital Municipal, mas não resistiu. O suspeito Edivaldo Pedro da Silva, 36
anos, está sendo indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar), com
duas qualificadoras, e por motivo fútil e sem que se tenha dado à vítima
qualquer chance de defesa.
Conforme o delegado da 54ª
DRP, Aldair da Silva Oliveira, o inquérito se iniciou com o auto de prisão em
flagrante, na mesma noite do homicídio. Inicialmente, o suspeito foi autuado
pelo crime de lesão corporal seguida de morte. “Até porque na situação
flagrancial, a autoridade tem que decidir muito rápido a vista dos elementos
que são trazidos, e não se pode cometer nenhum excesso”.
No entanto, na condução do
inquérito policial, através de testemunhas, levantamento do local e análise do
laudo de exame necroscópico, a capitulação jurídica foi modificada para
homicídio doloso. “Os elementos que nós juntamos no inquérito é inequívoco de
que houve sim o dolo de morte, ele foi agredido com múltiplas agressões que
produziu a morte do Wellington”.
A polícia acredita que a
motivação do crime seja por conta de uma rixa antiga. “A princípio se alegou
que seria por conta de uma pipa que a vítima estava empinando. Mas, já havia
uma desavença anterior e nos parece que isso foi só o pretexto para Edivaldo
desencadear a ação delituosa”.
As circunstâncias do socorro
também estão sendo apuradas pela Polícia Civil. “Temos informações, que se foi
impedido no local que se chamasse socorro à vítima. Isso é confirmado pelo fato
que quem socorreu foram os familiares, quando normalmente em outras situações,
o mais natural é se chamar o Corpo de Bombeiros ou o SAMU”.
Edivaldo permanece preso
preventivamente por conta dos indícios criminais. Ele também já tem passagens
pela polícia e deve responder ao processo na carceragem da delegacia. (Informações Tribuna do Norte)