A Prefeitura de Pitanga adotou
uma medida extrema para conter a chegada do Coronavírus no município e fechou a
entrada da cidade a partir da tarde dessa sexta-feira, dia 20 de março.
A medida está amparada no
Decreto 42/2020, da Prefeitura de Pitanga, e proíbe o acesso à cidade pelas
entradas de Pitanga, à exceção do trevo da Avenida Getúlio Vargas, onde será
instalado um posto de controle, com uma equipe da Secretaria Municipal de
Saúde, que fará a triagem e liberação dos veículos. Além disso, a prefeitura
determinou o toque de recolher a partir das 19h00 até as 6h00 da manhã, sendo
permitida a saída das pessoas apenas em situações de extrema urgência.
A Polícia Militar de Pitanga
fará rondas em toda a área central, para evitar que as pessoas quem circulando
pelas ruas. Já nessa sexta-feira, dia 20, começou a valer o prazo de 15 dias
para que o comércio permaneça fechado, à exceção de serviços considerados
essenciais.
O prefeito de Pitanga, Maicol
Barbosa, comenta que essa é uma decisão difícil de ser tomada e que a população
precisa entender que, nesse momento, é preciso que as pessoas quem em suas
casas, especialmente os idosos, as gestantes e as pessoas com doenças crônicas.
Ele orienta que as pessoas que
estiveram em cidades onde haja a transmissão local e sentirem sintomas, devem
entrar em contato com os serviços de saúde pelo telefone 192 e receber as
orientações dos procedimentos. Ele ressalta que todas essas medidas são
necessárias para que não haja um colapso no Sistema Único de Saúde.
Ele ainda lembra que Pitanga
pertence a 5ª Regional de Saúde e que conta com apenas 22 leitos de UTI, em
hospitais de Guarapuava, para atender a uma população de 500 mil habitantes. O
presidente da Acepi (Associação Comercial e Empresarial de Pitanga), Adair Hey,
relata que esse é um momento atípico e apela para que todos tenham o entendimento
da importância do afastamento social e que a medida se faz necessária para
inibir o contágio do vírus na cidade de Pitanga. “Precisamos nesse momento ter
consciência e calma necessárias”, ressalta. (Fonte: Jornal Paraná Centro)