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quinta-feira, 28 de maio de 2020

São João do Ivaí divulga novo boletim da Covid-19: um caso sendo investigado


A secretaria municipal de Saúde de São João do Ivaí acaba de divulgar o novo boletim epidemiológico, com data dessa quinta-feira (28). A única diferença nas informações do último boletim, que foi publicado no sábado (23), é que surgiu um novo caso com sintomas suspeitos.

O paciente está em isolamento social e o material genético já foi colhido e encaminhado ao Laboratório Central do Paraná (Lacen). O resultado deve sair na próxima semana.

Festas com som alto tiram a paz de moradores em São João do Ivaí


O Canal HP recebeu reclamações de moradores da Rua Augusto Moraes de Castro, no Conjunto Ney Braga, de que festas com som alto estão ocorrendo semanalmente, e que, inclusive, a Polícia Militar já esteve no bairro para tentar conter a perturbação de sossego, registrando boletim de ocorrências, mas nem assim houve respeito.

Mais de três denúncias apontam para problemas com som alto e algazarra na rua acima citada, e que a falta de empatia com os vizinhos tem feito muitos moradores procurarem casas para alugar em outros bairros, com a intenção de fugir da perturbação.


Governo autoriza construção de hidrelétrica no Rio das Antas, entre Marilândia do Sul e Faxinal


O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei que autoriza a construção e regularização de 15 empreendimentos hidrelétricos e de geração de energia no Paraná. São duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 13 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), que somam 41,45 MW de potência instalada e serão construídas em 18 municípios (confira a relação abaixo). Desde o ano passado, o Governo do Estado já autorizou a instalação de 31 usinas desse porte no Estado.
Como a construção de empreendimentos para geração de energia depende do aval da Assembleia Legislativa, o governador chancelou o projeto de lei de autoria do próprio Executivo, que tinha sido aprovado pelos deputados no início de maio. Das 15 usinas, três já estão instaladas e precisavam passar pelo processo de regularização.
O Paraná é um dos estados com o maior potencial energético do País, e as obras de novas PCHs e CGHs podem ser uma boa estratégia para a retomada econômica após a pandemia, afirma Ratinho Junior. “Além do grande potencial, o Paraná detém toda a cadeia produtiva para a construção desses empreendimentos, que geram energia limpa e sustentável”, disse. “São investimentos que não dependem diretamente dos recursos públicos, mas geram muito emprego e renda e serão estratégicos para o aquecimento da economia”, ressalta.
Os empreendimentos aprovados, que já contam com a Licença Prévia ou a Licença de Operação de Regularização expedidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), ainda estão sujeitos ao cumprimento das normas ambientais observadas nas legislações municipais, estadual e federal. O projeto também condiciona, para antes da concessão da Licença de Operação, a comprovação do pagamento de indenização das terras e das benfeitorias dos proprietários diretamente atingidos pelos empreendimentos.
As PCHs e CGHs serão construídas nos municípios de Clevelândia, Assis Chateaubriand, Bituruna, Corbélia, Braganey, Iguatu, Candói, Cantagalo, Pinhão, Virmond, Lapa, Porto Amazonas, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Palmas, General Carneiro, Mangueirinha, Faxinal e Marilândia do Sul. Alguns empreendimentos estão localizados no limite entre dois ou mais municípios.
PROJETOS – De acordo com a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (AbraPCH), com estes 15 novos empreendimentos, existem 40 projetos no Paraná de PCHs e CGHs já aprovados e prontos para serem construídos entre 2020 e 2021. Eles somam 180 MW de potência instalada, R$ 1,2 bilhão em investimentos e podem gerar mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.
“Observamos que há um grande esforço por parte do Governo do Estado para permitir que esses projetos saiam do papel. Mesmo com a pandemia, os empresários aguardam apenas a Licença de Instalação para poderem dar início às obras”, explica o presidente do Conselho de Administração da AbraPCH, Pedro Dias.
Além disso, há outros 244 empreendimentos já cadastrados na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que representam investimentos na ordem de R$ 14,5 bilhões e a geração de mais de 100 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
LICENCIAMENTO – O Governo do Estado também atua para simplificar o processo de licenciamento ambiental, para dar mais celeridade à construção dos empreendimentos hidrelétricos. No dia 12 de maio, Ratinho Junior participou de uma videoconferência com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para alinhar esses processos junto com o governo federal.
A proposta é dar mais velocidade ao licenciamento, desatando amarras em questões que competem a decisões de órgãos federais como o Ibama, Funai, Fundação Palmares e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Além disso, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo está elaborando o Descomplica Industrial, programa que visa desburocratizar os procedimentos ambientais no setor industrial, nos moldes do já lançado Descomplica Rural. O setor energético está entre as prioridades nesse processo, com novas normas de licenciamento para PCHs, CGHs, usinas eólicas, fotovoltaicas, de biomassa e biogás.
Confira a relação de PCHs e CGHs e onde estão localizados os empreendimentos:
1. CGH Arfimac (1 MW) – Rio São Francisco – Clevelândia
2. CGH do Garcia (0,88 MW) – Rio Alívio – Assis Chateaubriand
3. CGH Libera Maria (1 MW) – Rio Jacutinga – Bituruna
4. CGH Ouro Verde (5 MW) – Rio Sapucaia – Corbélia, Braganey e Iguatu
5. PCH Cavernoso IV (6 MW) – Rio Cavernoso – Candói e Cantagalo
6. CGH Beltrame (1,8 MW) – Rio Pinhão – Pinhão
7. CGH Bitur (0,75 MW) – Arroio Lajeado Bonito – Pinhão
8. PCH Cavernoso III (6,5 MW) – Rio Cavernoso – Virmond
9. CGH Amanaytu (3 MW) – Rio Iguaçu – Lapa e Porto Amazonas
10. CGH Kuaraytu (4,1 MW) – Rio Iguaçu – Lapa e Porto Amazonas
11. CGH Rio Verde II (1,4 MW) – Rio Piquiri – Assis Chateaubriand e Jesuítas
12. CGH São Bento (1,3 MW) – Rio Iratim – Palmas e General Carneiro
13. CGH Vila Nova (1,2 MW) – Rio Vila Nova – Mangueirinha
14. CGH Salto Claudelino (2,8 MW) – Rio Chopim – Clevelândia e Mangueirinha
15. CGH Telles de Proença (2,5 MW) – Rio das Antas – Faxinal e Marilândia do Sul


Jardim Alegre confirma primeiro caso do novo coronavírus no município



A Secretaria Municipal de Saúde de Jardim Alegre confirmou na tarde desta quarta-feira (27), o primeiro caso de Covid-19 no município.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Sílvia Bovo, trata-se de um homem que foi contaminado em outro município. O paciente cumpriu o período de quarenta e isolamento domiciliar fora de Jardim Alegre e não teve contato com familiares que residem no município e, inclusive, já é considerado recuperado, pois foi contaminado há mais de 21 dias e não apresentou sintomas graves da doença.

Silvia relata ainda que três pessoas estão sendo monitoradas em isolamento domiciliar e aguardam o resultado de exames e outros seis pacientes suspeitos já tiveram exames descartados para a doença. (TnOnline)

Governo do Estado proíbe pesca em rios durante crise hídrica


O Instituto Água e Terra (Portaria nº 157/20) proíbe a partir desta quarta-feira (27) a pesca em diferentes modalidades em águas continentais do Estado. A iniciativa visa proteger as espécies de peixes, em especial as existentes nos corpos hídricos afetados pela seca. O retorno da pesca será permitido quando os rios atingirem a cota hídrica para dispersão de cardumes e navegabilidade.
Fica proibida a pesca nas bacias dos rios Ivaí, Piquiri, Cinzas, Tibagi, Pirapó, Laranjinha, São Francisco Falso e Verdadeiro, Jordão e todos seus afluentes diretos. “A baixa vazão dos rios facilita a pesca furtiva, a predação e a extração de peixes jovens e adultos reprodutores”, explica o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes.
Segundo ele, a conservação da biodiversidade da ictiofauna é essencial para a evolução e para a manutenção dos sistemas necessários à sobrevivência e reprodução das diferentes espécies.
EXCEÇÃO – Fica excluída da restrição a pesca artesanal praticada por pescadores filiados à colônia Z-17 de Porto Ubá, no trecho do Rio Ivaí demarcado em aproximadamente 110 km, entre a ponte da rodovia BR 369, que liga São Pedro a São João do Ivaí até o Porto de Areia de Ivaiporã.
PENALIDADES - Os infratores que desrespeitarem estão sujeitos às penalidades previstas na Lei federal nº 9.605/98 e demais dispositivos que regulam a atividade pesqueira. A multa varia de R$ 700,00 por pescador e mais R$ 20,00 por quilo ou unidade de peixe pescado, além do perdimento dos petrechos.
FISCALIZAÇÃO - Fiscais do Instituto Água e Terra, da Polícia Ambiental, Civil e Militar irão reforçar a fiscalização para garantir que não ocorra descumprimento da Portaria.

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GODOY MOREIRA