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sexta-feira, 17 de julho de 2020

quinta-feira, 16 de julho de 2020

São João do Ivaí confirma mais sete casos de coronavírus


A secretaria municipal de Saúde de São João do Ivaí acaba de divulgar que mais sete pessoas testaram positivos para coronavírus no município. A confirmação foi feita através de exames do Laboratório Central do Estado (Lacen). Os resultados chegaram na tarde dessa quinta-feira (16).

O número de confirmados passou de 84 para 91. A quantidade de casos investigados, ou seja, que esperam pelo resultado de exames, caiu de 37 para 19. Os descartados subiram de 266 para 287. Contudo, o número de pessoas que já estão curadas permanece o mesmo desde a última segunda-feira (13), são 63.

Os dados gerais do boletim epidemiológico divulgados hoje são: confirmados (91), recuperados (63), óbitos (2), em tratamento e isolamento social (26), investigados (19) e descartados (287).

Quem matou o advogado Luiz Flórido Alcântara? Um crime sem resposta.


Esta é uma pergunta que, passados quase oito meses do crime de homicídio, ainda não se tem uma resposta. O Canal HP foi procurado por inúmeras pessoas do município de São João do Ivaí e da região nos últimos meses, que conheciam o advogado Luiz Flórido Alcântara e por isso querem que o caso seja esclarecido.

Através de e-mail, uma internauta questionou a falta de respostas por parte da Polícia Civil, que é responsável pelas investigações. “Esse crime precisa ser esclarecido. Temos a sensação de impunidade. Desde quando ocorreu, ninguém passa detalhes se há alguma suspeita da identidade do assassino ou do mandante. Tudo está quieto, no escuro”, questionou o cidadão que não quis se identificar.

O principal sofrimento por falta dessa resposta, sem dúvidas, parte da família do advogado. O blog obteve informações que familiares e amigos próximos prestaram depoimento à polícia, informando sobre o cotidiano do advogado e como ele vinha se comportando nos últimos dias, antes do crime.

O Canal HP entrou em contato com o delegado Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, que chefia a 17ª Subdivisão Policial (SDP), de Apucarana. Ele disse que está no comando das investigações e que a pandemia do Coronavírus prejudicou o andamento de inúmeros processos na região.

“Abrimos as investigações novamente e estamos intimando familiares e pessoas próximas para novos depoimentos. O crime está rodeado de mistérios, e temos poucos detalhes para que possamos chegar a uma conclusão sobre quem matou, se houve mandante e qual foi a motivação”, disse o delegado.

Ao ser informado sobre a cobrança da sociedade com relação a sensação de impunidade sobre o caso, Dr. Marcos Felipe afirmou que a polícia está empenhada nas investigações, entretanto, as informações que foram obtidas em depoimentos não levam a qualquer conclusão.

“A polícia precisa da colaboração da sociedade para que possamos enriquecer as investigações. As denúncias são cruciais para desvendarmos esse crime. O processo está correndo e pedimos para que qualquer pessoa que tenha alguma informação, procure a delegacia para denunciar, podendo ser anônimo”, concluiu Rodrigues.

Canais de denúncias

Para ajudar a polícia na solução desse caso, qualquer pessoa pode fazer denúncias anônimas através dos canais de comunicação: 181 / Telefone delegacia de Apucarana: (43) 3420-6700 ou WhatsApp da delegacia: (43) 99604-9816.

Relembre o crime

O advogado Luiz Flórido Alcântara, 76 anos, foi morto a tiros na manhã do dia 22 de novembro de 2019, em São João do Ivaí. Ele levou três tiros, sendo dois na região do tórax e um na boca. O crime aconteceu dentro do escritório da vítima, localizado na Rua Meron Euko, em frente ao Centro Social. 

Luiz chegou a ser socorrido com vida pela equipe do Hospital Municipal e Samu, sendo até acionado a ambulância avançada de Ivaiporã e o helicóptero para transferência, mas após 1h30, a equipe de socorristas confirmou a sua morte.

O investigador relatou a reportagem que um homem bateu na porta do escritório, e quando a secretária atendeu, o indivíduo que estava com um capacete na cabeça, com uma viseira cromada (impossibilitando a identificação), invadiu o local e perguntou “cadê ele?”, indo direto para a sala do advogado.

Um outro homem, também de capacete, ficou na rua com a moto funcionando. O assassino então surpreendeu a vítima que estava sentada, efetuando três disparos. O autor saiu correndo do local, montou na moto e os suspeitos fugiram em alta velocidade, tomando rumo ignorado.

Polícia Civil investiga rede de exploração sexual de menores na região


A 54ª Delegacia Regional de Polícia Civil investiga um grupo de pessoas de Ivaiporã, Jardim Alegre e Lidianópolis envolvidos em uma rede de exploração sexual de adolescentes. Foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (15), cinco mandados judiciais de busca e apreensão nos três municípios.
Conforme o delegado Aldair da Silva Oliveira, as investigações tiveram início através de informações de pais, “estava sendo comum que algumas jovens desapareciam de Lidianópolis por um ou dois dias, e quando retornavam não falavam onde estavam e o que estavam fazendo”.
A polícia também recebeu informações que havia uma rede que aliciava adolescentes, as recrutavam em Lidianópolis e eram levadas para uma boate de Ivaiporã.
“A investigação mostra que as responsáveis por esse aliciamento seria uma mulher de Jardim Alegre com a participação de outra de Lidianópolis, e um rapaz que fazia a correria numa espécie de ‘Uber da Prostituição’. Temos também o dono da boate que era quem receptava e permitia este tipo contratação de serviços sexuais de menores. O que chama a atenção é este cidadão já foi alvo de uma investigação de um processo crime, pelo mesmo delito”, diz o delegado.
Ele relata ainda, que os levantamentos apontam pelo menos três meninas com idade entre 14 e 17 anos foram aliciadas. “Mas temos convicção que mais meninas participavam, e aguardamos mais denúncias. É uma rede que vinha atuando há mais de um ano”.
Apreensões
As buscas e apreensões realizada nesta quarta-feira, segundo o delegado Aldair foram para juntar mais elementos ao processo.  Como não é a primeira vez que o responsável da boate é investigado por este tipo de crime, o estabelecimentos teve as atividades suspensas temporariamente.  
“Por ora, ainda não foram pedidas prisões, mas no desenrolar da investigação depois que juntarmos e periciarmos todas as provas, é algo que a gente não pode adiantar, mas a uma tendência de indiciamento e pedido de prisões”. 
Ainda segundo o delegado Aldair, o próximo passo da investigação é identificar os clientes que se serviam da rede de exploração de menores. “Se existe um aliciamento de menores, obviamente é porque existe demanda. As pessoas que eventualmente se serviam desse tipo de situação estão sujeitas as mesmas penalidades do artigo 218-b (favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de adolescente), com pena de 4 a 10 anos de prisão”. (Informações TnOnline)

Bolsa com seringas usadas e medicamentos é encontrada por crianças em Jardim Alegre


A equipe policial de Jardim Alegre foi acionada na manhã desta quarta-feira (15) por uma senhora qual informou que suas filhas e sua sobrinha estavam brincando na rua de sua casa em um terreno. As crianças acharam uma bolsa com várias seringas usadas e remédios vencidos em seu interior, e acabaram tento contato com esse material. Diante dos fatos a equipe policial orientou a mulher sobre os procedimentos a serem tomados, fizeram o recolhimento do material hospitalar e entregaram no Hospital Municipal de Jardim Alegre. (Informações Wellyngton Jhonis)

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