Trabalhadores têm até esta
quinta-feira (31) para sacar ou movimentar o FGTS emergencial de até R$ 1.045.
Caso não seja resgatado até a data, o recurso volta para o saldo do Fundo do
trabalhador.
O saque foi liberado pelo
governo federal como uma das medidas para amenizar a crise econômica gerada
pela pandemia de Covid-19.
A disponibilização da grana
foi feita automaticamente pela Caixa na poupança social digital, criada pelo
banco para quem tem saldo nas contas ativas ou inativas. Independentemente do
saldo do FGTS, o valor do FGTS emergencial é de, no máximo, R$ 1.045.
A movimentação pode ser feita
pelo aplicativo Caixa Tem para transferências e pagamento de boletos, por
exemplo. Também é possível sacar o recurso em agências da Caixa.
O período para saques começou
no final de junho, para quem nasceu no mês de janeiro, e o calendário de
liberações seguiu de acordo com o mês de nascimento até o dia 14 de novembro,
quando saiu o lote dos aniversariantes de dezembro.
Devolução começou em novembro
Os valores não sacados do FGTS emergencial começaram a ser revertidos às contas
vinculadas correspondentes a partir de 30 de novembro.
Os cidadãos que não
conseguiram sacar a tempo e que desejarem retirar os recursos puderam solicitar
o saque pelo aplicativo FGTS a partir do dia 7 de dezembro. O prazo termina
nesta quinta (31).
Nesses casos, o saldo é
transferido novamente para a conta digital aberta automaticamente pela Caixa
para todos os beneficiários e fica disponível para movimentação pelo aplicativo
Caixa Tem.
Fraudes no FGTS emergencial
Muitos trabalhadores têm se queixado de fraudes no seu FGTS emergencial.
Depois de conseguir o CPF do
trabalhador, o criminoso obtém a senha do Caixa Tem e cadastra um email criado
por ele como sendo da vítima. Com esses dados, consegue movimentar os valores,
pagar compras e até pagar boletos.
Há duas formas de identificar
o golpe: acompanhar extratos do FGTS ou tentar fazer o saque pelo aplicativo
Caixa Tem.
O trabalhador que acreditou
que não precisaria sacar o crédito feito pelo governo em uma conta aberta em
seu nome, sem autorização, poderá nunca perceber que o dinheiro foi subtraído.
Quem descobriu que caiu no
golpe deve ir pessoalmente a uma agência da Caixa para contestar o saque
indevido. É preciso levar CPF e documento oficial com foto.