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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Trabalhador tem corpo parcialmente soterrado em Jandaia do Sul

 



Um acidente de trabalho foi registrado nas primeiras horas da tarde dessa segunda-feira (26), na Estrada Canutã, zona rural do município de Jandaia do Sul. A vítima, Jhon Cleber Pereira da Silva, idade não informada, estava trabalhando em uma obra de manilhamento, quando houve desmoronamento de terra, soterrando parte de seu corpo.

O trabalhador teve fratura em uma das pernas e foi socorrido pela Defesa Civil e SAMU. O resgate aéreo foi acionado para transportar a vítima até um hospital de Maringá. Jhon não corre risco de perder a vida. (Fotos André Amaral)

Cidade governada por são-joanense vê procura por UPA cair e não tem caso grave há nove dias

 



A cidade de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, está perto de começar a vacinar pacientes abaixo de 60 anos, com comorbidades, contra a covid-19. No sábado, 1,2 mil idosos com 60 e 61 anos receberam a primeira dose da Astrazeneca, ainda faltando cerca de três mil nesta faixa etária. Com esse grupo concluído, o município já passará a imunizar os mais jovens, indo depois para os professores. Com uma eficiência no plano de vacinação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade viu cair pela metade a procura por pacientes com problemas respiratórios e há nove dias ninguém foi entubado devido ao coronavírus na UPA.
“Nossa UPA antes tinha uma demanda de 80% de casos com sintomas respiratórios. Após a vacinação de idosos e profissionais de saúde, hoje 40% são de casos sintomáticos respiratórios. Estamos, ainda, há nove dias sem pacientes entubados com a covid. A gente já chegou a ter dez pacientes entubados na UPA. São números que nos dão esperança”, afirmou a secretária municipal de Saúde de Piraquara, Glaucia Buss Guimarães, em entrevista na manhã desta segunda-feira (26).
Ainda na entrevista ao Jornal Metropolitano*, da Rádio Banda B, a secretária disse que as próximas doses recebidas já devem ser levadas ao público mais jovem. “Na sexta-feira recebemos 1,2 mil doses para ampliar a vacinação e conseguimos atender essa população de 60 a 61 anos. São quatro mil idosos nesta idade e, depois deles, passamos a atender cerca de 20 mil moradores com comorbidades, que já passarão a ser imunizados assim que acontecer o recebimento de novas doses”, destacou.
Segundo a secretária, a vacinação de pessoas com comorbidades acontecerá também por faixa etária. “A gente acredita que na próxima semana iniciamos a vacinação deste público, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS), vacinando por faixa etária: começando por 58 a 59 anos e avançando de acordo com as doses recebidas”, ponderou Glaucia.
A secretária explicou ainda como se dará a comprovação das comorbidades. “Temos no site da prefeitura todos os documentos comprobatórios para a vacinação deste grupo. O diabético precisa da receita atualizada de remédios e comprovante de residência. Na hipertensão, a pessoa tem que estar tomando três medicamentos, para ser considerado dentro do grupo de risco, segundo o MS . Já as demais doenças específicas você vai precisar de um laudo médico. A lista está no site da prefeitura“, contou.
Por fim, apesar da queda de casos graves, a secretária disse que ainda está longe de se chegar a uma normalidade. “A gente estima que 16% da população foi vacinada, então ainda não estamos perto de uma imunidade. As pessoas precisam manter os cuidados de distanciamento e uso de máscara. Lamenta-se não se ter conseguido a vacinação antes, porque os dados mostram que vidas teriam sido salvas. Se a gente tivesse começado lá atrás, o número de mortes não seria esse”, concluiu.

O município de Piraquara é governador pelo prefeito Josimar Fróes, que é natural de São João do Ivaí. Em suas redes sociais, o prefeito escreveu: 
"Uma notícia como essa demonstra que todo o esforço empregado pelas equipes da saúde e demais servidores envolvidos em nossa campanha de vacinação, junto com a conscientização da população que mantém os cuidados necessários, começa a dar resultado. Estamos longe de baixar a guarda, mas otimistas e motivados para continuar nesse caminho".


Número de casos de Covid-19 é o menor desde novembro no Paraná, aponta Sesa

 


O Paraná registrou o menor número de novos casos de coronavírus desde novembro na semana, entre 18 e 24 de abril. Neste período, foram registradas 14.508 novas pessoas contaminadas, segundo o Boletim Epidemiológico publicado neste domingo (25) pela Secretaria da Saúde. A última vez que o patamar de casos esteve abaixo da casa dos 15 mil foi na semana de 1º a 7 de novembro de 2020, quando foram registrados 11.151 casos. Os números levam em consideração a data das confirmações, e não a sua divulgação.

O Estado teve um pico no número de contaminados pelo vírus na 9ª semana epidemiológica de 2021 (que, segundo o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde, vai de 28 de fevereiro a 6 de março), com 38.586 novos casos. Na sequência, os registros diminuíram por cinco semanas consecutivas, mas ainda apresentam números bastante expressivos. A semana 10 (7 a 13 de março) teve 37.321 casos; a semana 11 (14 a 20 de março), 36.114 casos; a semana 12 (21 a 27 de março), 32.565 casos; a semana 13 (28 de março a 3 de abril), 21.511 casos; e a semana 14 (4 a 10 de abril), 18.957 casos.

Na 15ª semana, entre 11 e 17 de abril, houve uma alta de 1,77%, aumentando o número de contaminados para 19.293. Finalmente, na 16ª semana epidemiológica, entre 18 e 24 de abril, os registros voltam a apresentar retração, chegando aos 14.508 casos. O número representa uma queda de 24,8% com relação à semana anterior.

A redução é confirmada também pelo índice que apresenta a média móvel de casos por data de diagnóstico. No dia 24 de abril, a média móvel registrada foi de 2.072 novos diagnósticos. O número é 23,5% menor que a média dos 14 dias anteriores. A retração é interpretada como um reflexo das medidas de restrição aplicadas pelo Estado e pelos municípios.

Taxa de transmissão

Apesar do cenário mais positivo, a recomendação é de manter a precaução e continuar seguindo protocolos de segurança e distanciamento. Atualmente, a taxa de transmissão (Rt) do vírus no Estado, segundo o Laboratório de Estatística e GeoInformação da Universidade Federal do Paraná (LEG/UFPR), está em 0,95. O dado quer dizer que 100 pessoas contaminadas infectam outras 95 – o que gera uma redução do número de contaminados, mas em uma velocidade lenta e que favorece a continuidade da transmissão do vírus.

Já o sistema Loft.Science, também dedicado a calcular a Rt no País, aponta uma taxa de 0,92 para o Paraná – a 5ª menor no Brasil, atrás de Minas Gerais (0,84); Amazonas (0,89); São Paulo (0,89) e Santa Catarina (0,9).

Regionais

A queda no número de casos foi observada em todas as macrorregionais do Paraná. A maior redução foi observada na Regional Leste, com 27,61% de decréscimo em relação à semana anterior, chegando a 6.531 casos. No entanto, esta também foi a única regional a apresentar uma alta entre as semanas 14 (8.058) e 15 (9.022).

Já as regionais Oeste e Noroeste apresentam queda pela sétima semana consecutiva. No Oeste, o decréscimo é de 26,15% desde a última semana, com 2.468 casos registrados. No Noroeste, a redução foi de 21,22%, com 2.324 novos casos. A regional Norte, por sua vez, está na quinta semana consecutiva de retração. Com 3.185 novos casos, ela apresenta uma redução de 19,95% entre as semanas 15 e 16.

Mortes

Assim como o total de diagnósticos, o número de óbitos também vem apresentando retração no Paraná. A 16ª semana epidemiológica teve redução de 47,86% com relação à semana anterior. Foram 426 mortes por coronavírus registradas no Estado nestes sete dias.

Essa é a quinta semana consecutiva de redução no número de óbitos. O maior número registrado se deu na semana 11, com 1.553 mortes. Na semana 12, foram 1.521; na 13, 1.195; na 14, 984; e na semana 15, 817 mortes.

Com isso, a média móvel de óbitos também apresentou decréscimo: em 24 de abril, o índice registrava média móvel de sete dias de 60 óbitos. A redução é de 56,7% com relação a 14 dias antes. Até esta segunda-feira (26), apenas três municípios não haviam apresentado óbitos no Estado: Boa Esperança do Iguaçu, Nova Aliança do Ivaí e Santo Antônio do Paraíso.

Panorama

Desde março de 2020, o Paraná já registrou um total de 923.441 casos de coronavírus e 21.421 mortes decorrentes da Covid-19. O percentual de ocupação nas UTIs permanece acima de 90%.

SÃO PEDRO DO IVAÍ: Homem é acusado de jogar pedra em carro de vizinho

 


Um morador da Rua Valdomiro Moro, em São Pedro do Ivaí, acionou a Polícia Militar na manhã de ontem (25), para acusar seu vizinho de danos contra seu patrimônio. Segundo o denunciante, seu vizinho estaria sob efeitos de drogas e teria arremessado uma pedra que acertou seu veículo, uma Fiat Strada, causando danos na pintura.

A PM realizou rondas e localizou o autor, sendo tomado as devidas providências.

Puxado por Ortigueira, Paraná alcança a liderança na produção de mel

 


A pequena Ortigueira, nos Campos Gerais, está em festa. O bom desempenho do município de quase 22 mil habitantes foi essencial para fazer do Paraná o maior produtor de mel do País. Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Estado colheu 7.229 toneladas do produto em 2019, ultrapassando o vizinho Rio Grande do Sul (6.262 toneladas).

O resultado é 14,6% superior ao ano/safra 2018, quando a produção cravou 6.307 toneladas, e confirma a evolução recente da apicultura paranaense – a produção cresceu 15% nos últimos cinco anos pesquisados, partindo de 6.287 toneladas em 2015. É justamente o incremento na colheita de mel que marca a retomada da série Paraná que alimenta o mundo, conjunto de reportagens que pretende ressaltar o poderio do Estado no agronegócio – o material foi suspenso por algumas semanas em virtude da pandemia da Covid-19.

“Não existe mel igual ao de Ortigueira”, diz, sorridente, a apicultora Ana Mozuski Kutz, com a sabedoria de quem já passou 36 dos 65 anos de idade debruçada entre abelhas, favos e colmeias. Currículo que lhe garantiu um assento na diretoria da Apomel, cooperativa que reúne 123 produtores da região.

A qualidade do néctar de Ortigueira é atestada nacionalmente. A cidade recebeu em 2015 o registro do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) por Dominação de Origem, o chamado Indicador Geográfico (IG). O selo é dado para produtos cuja região, por motivos naturais, tem influência no conteúdo final da mercadoria. “Eu não sei nem explicar. O gosto, a cor, o aspecto… tudo é diferente. Tanto que o mel que sai aqui da minha propriedade vai para muitos cantos do mundo, como França, Inglaterra, Estados Unidos e Emirados Árabes”, conta. LEIA MAIS

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SÃO JOÃO DO IVAÍ

SÃO PEDRO DO IVAÍ

GODOY MOREIRA