Durante Patrulhamento por volta das 22h45min de ontem (22) pela Av.
Doutor Cicero de Moraes, próximo ao Posto Monalisa, a equipe policial avistou
um veículo VW/Gol com som em volume excessivo. Por conta de uma solicitação por
perturbação de sossego nas proximidades do local em que o veículo foi visto, os
policiais deram ordem de parada ao mesmo por meio de sinais sonoros e luminosos.
O veículo foi parado e a
motorista, uma mulher de 35 anos, desceu do veículo com uma garrafa de cerveja
nas mãos, e que ao ser solicitado para que colocasse as mãos na cabeça, começou
a gritar com a equipe, dizendo que era trabalhadora, e que não precisava daquilo.
O marido da condutora, de 27
anos, que também estava no veículo, desceu e também passou a gritar com a
equipe, questionando o motivo da abordagem, dizendo que era trabalhador e que
poderiam levar o carro, mas só se fosse queimado.
O rapaz ficou agressivo e dava
socos no carro, desobedecendo a todo o tempo as ordens da equipe. Foi realizado
busca pessoal nos indivíduos, não sendo localizado nada de ilícito com os
mesmos.
Segundo a polícia expõe no
boletim, durante a abordagem, todos os envolvidos foram agressivos com a
equipe, inclusive o filho do casal, um menor de idade que também estava no carro.
E que durante a abordagem, os pais da criança mandavam ele filmar a ação o
tempo todo, e que repetiam que eram trabalhadores e não precisavam disso, e que
era para a polícia fazer o trabalho dela e prender traficante.
Diante do comportamento
agressivo e arrogante da condutora, bem como o fato dela ter descido do veículo
com uma garrafa de cerveja nas mãos, a equipe solicitou que a mesma realizasse
o teste do etilômetro, tendo se recusado.
Foi confeccionado o termo de
constatação de alteração da capacidade psicomotora da condutora do veículo, e
dado voz de prisão, momento em que seu convivente disse que acertaria as contas
com a equipe, que sua família é grande e que são todos “vida louca” e que uma
hora encontrariam a equipe na rua e acertariam as contas,
O rapaz ainda teria dito para
seu filho que se quisesse virar policial, era para virar policial civil, e não
esses merdas de militares, que esses policiais são uns merdas. Diante dos
fatos, também foi dado voz de prisão a ele, sendo feito o encaminhamento dos
dois até a delegacia de Jandaia do Sul para os procedimentos cabíveis.
O veículo não possuía
pendências administrativas, e foi liberado para um condutor habilitado.