quinta-feira, 7 de julho de 2022
AÚDIO: médico de São Pedro do Ivaí faz explicações a população
O Canal HP recebeu um áudio divulgado em grupos de WhatsApp pelo médico Elias Gregório, que está sendo dispensado pela diretoria da Santa Casa de Misericórdia de São Pedro do Ivaí.
Neste áudio, ele se pronuncia sobre as informações repassadas pela diretoria em reportagem e
explica com detalhes sobre o que recebe de ordena da instituição, defendendo que não é um valor absurdo como deu a entender no conteúdo divulgado pelos diretores.
O Canal HP entrou em contato
com o médico para que ele pudesse esclarecer a população sobre a situação, mas
ele preferiu não se manifestar naquele momento.
OUÇA O ÁUDIO:
Ministério da Saúde confirma 106 casos de varíola dos macacos
Em levantamento do Ministério
da Saúde divulgado na quarta-feira (6), O Ministério da Saúde confirmou
que Brasil soma 106 casos confirmados de
varíola dos macacos (Monkeypox). A maioria (75) foi registrada em São Paulo. Em
seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos.
Em Minas Gerais, foram três
casos da doença. No Ceará, no Paraná e no Rio de Grande do Sul foram dois
registros em cada estado. Há também confirmação de infecção pelo vírus no
Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, com um caso cada.
O órgão destacou que segue em
articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento
dos contatos dos pacientes. Isso é feito por meio da Sala de Situação e Centro
de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).
O vírus
A varíola causada pelo vírus
hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda
do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980.
Trata-se de uma doença viral
rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de
pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A
doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com
objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas
pelo doente.
Não há tratamento específico,
mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação
das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas
imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados,
pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8
anos.
Os primeiros sintomas podem
ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados,
calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas
desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões
genitais.
Para a prevenção, deve-se
evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham
cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo
infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e
sabão ou utilizando álcool gel.