A paciente, de 23 anos, teria acionado a Guarda Municipal (GM) da cidade, alegando que o médico pediu para ela tirar a calcinha durante a consulta, para tomar uma injeção nas nádegas. Ela procurou atendimento por conta de uma dor de garganta.
O médico suspeito e a paciente foram encaminhados para Delegacia da Polícia Civil, onde foram ouvidos pelo delegado Roberto Fernandes. O médico nega todas as acusações.
"A moça disse em seu depoimento que teria ficado constrangida com as perguntas e elogios que o médico teria feito para ela dentro do consultório e que ele teria perguntado se ela estava usando calcinha. Ela disse que saiu do consultório chorando e que, nas palavras dela, se sentiu um lixo", contou o delegado Roberto Fernandes.
"O médico nega todas as acusações. Ele contou em depoimento que em nenhum momento teria feito elogios ou perguntas importunas para a paciente. Também disse que não tocou nela em momento algum e que ela teria dito para ele que estava sem calcinha, quando soube que tomaria uma injeção. Ele assinou um Termo Circunstanciado (TC) e se comprometeu a comparecer a uma audiência para prestar mais esclarecimentos. Em seguida, ele foi liberado", informou o delegado.
Segundo relato da vítima, ela teria vindo do Mato Grosso para Londrina para fazer um tratamento. Durante a viagem, dentro do ônibus ela também teria sido vítima de assédio, pois um homem teria passado as mãos nela enquanto ela dormia. Ela contou que o suspeito pediu para o motorista parar o ônibus e fugiu.
Procurada pela reportagem, a prefeitura de Londrina emitiu uma nota sobre o caso, repudiando esse tipo de comportamento.
“Em relação ao suposto caso de assédio na UPA do Jardim do Sol, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que repudia veemente qualquer atitude ou comportamento deste tipo e que no que nos compete estará à disposição das autoridades policiais para esclarecer o caso”, declarou a prefeitura por meio de nota.
Informações: TN Online